Os maiores aumentos são em África e no continente americano, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que algumas doenças sexualmente transmissíveis estão a crescer em todo o mundo.
Há dois anos, a OMS tinha como objetivo reduzir drasticamente os casos de sífilis, por exemplo, mas aconteceu exatamente o oposto.
"Os novos casos de sífilis, entre adultos de 15 a 49 anos, aumentaram em quase um milhão, em 2022, chegando a oito milhões. E registaram 230 mil mortes relacionadas com a sífilis. Os dados recentes revelam ainda um aumento da gonorreia multirresistente", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A hepatite viral, o HIV, e as outras doenças sexualmente transmissíveis, matam mais de dois milhões e meio de pessoas por ano.
Continuam a ser um grande desafio para os serviços de saúde, sobretudo nos países mais pobres, e onde o acesso a medicamentos, à profilaxia e a cuidados médicos, são mais difíceis.
A OMS apela, neste sentido, a um maior investimento na prevenção, na educação e no financiamento à comunidade científica, para apoiar o desenvolvimento de novos tratamentos e vacinas, que possam travar a propagação deste tipo de doenças.