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"Tudo preparado" para evacuação: há 47 portugueses a tentar sair do Irão

O Governo português garante que tem todos os meios prontos para retirar os cidadãos portuguses, caso seja necessária uma evacuação no Irão.

SIC Notícias

Lusa

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas garante que "está tudo preparado, se for preciso" retirar portugueses expatriados de Israel. Há 47 portugueses a tentar sair do Irão, por via terrestre, através da Turquia.

José Cesário refere que também em Israel estão referenciadas 13 pessoas. Neste caso, o Governo aguarda para perceber se há razão para o proceder a alguma operação de retirada. Até lá, quem precisar de apoio, deve recorrer ao Gabinete de Emergência Consular em Lisboa por via telefónica, ou entrar em contacto com a Embaixada de Portugal em Israel.

Segundo José Cesário, o Governo português está "atento à evolução da situação", estando "tudo preparado se for preciso uma evacuação", havendo os meios para o efeito.

Sublinha ainda que esse acompanhamento da situação será feito em "articulação com os parceiros da União Europeia".

Nesta altura, o Governo aconselha os cidadãos portugueses a não viajar para a região em conflito e "quem lá estiver deve cumprir as orientações das autoridades locais em matéria de segurança".

O espaço aéreo israelita, encerrado no sábado à noite pouco antes do ataque iraniano a Israel, reabriu às 07:30 locais (05:30 em Lisboa), anunciou a autoridade aeroportuária. O portal na Internet do aeroporto dá conta de atrasos significativos, tanto nas partidas como nas chegadas.

O Irão lançou no sábado à noite um ataque com 'drones' contra Israel "a partir do seu território", confirmou o porta-voz do exército israelita num discurso transmitido pela televisão. A missão iraniana junto da ONU alegou que, "de acordo com o artigo 51.º da Carta das Nações Unidas sobre a legítima defesa, a ação militar do Irão foi uma resposta à agressão do regime sionista" contra as instalações diplomáticas iranianas em Damasco.

As tensões entre os dois países subiram nas últimas semanas, depois do bombardeamento do consulado iraniano em Damasco, a 1 de abril, no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.

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