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Polícia de Moçambique pede mais "vontade política" para combater raptos no país

Os empresários e as famílias têm sido os principais alvos destes raptos, que afetam maioritariamente as capitais provinciais e, sobretudo, a capital do país, Maputo.

Fernanda de Oliveira Ribeiro

A Associação Moçambicana de Polícias diz que há falta de vontade política para travar a onda de raptos que começou em 2011. A Procuradoria-Geral e o Comando-Geral da Polícia admitiram que agentes da polícia e magistrados estarão envolvidos nestes crimes.

Os empresários e as famílias têm sido os principais alvos destes raptos, que afetam maioritariamente as capitais provinciais e, sobretudo, a capital do país, Maputo.

A Associação Moçambicana de Polícias pede mais investimento na corporação, para aumentar a eficácia das autoridades.

Este dirigente admite que a falta de vontade política e as más condições de trabalho, incluindo o magro salário que auferem os agentes, podem contribuir para um eventual envolvimento de polícias nestas redes.

É a resposta à acusação de algumas entidades, entre as quais a Procuradoria-Geral e o Comando-Geral da polícia, de que haveria agentes e magistrados envolvidos neste tipo de crime.

No último ano, as autoridades moçambicanas detiveram 38 pessoas por envolvimento em raptos.

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