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Gaza: ministro israelita acusa Guterres de tentar ocultar resultados de relatório

A juntar à incerteza sobre o destino e estado de saúde dos reféns que domina as negociações, surgem conclusões preocupantes num novo relatório das Nações Unidas.

Joana Costa de Sousa

Terminaram sem acordo as negociações no Egito com vista a um cessar-fogo temporário em Gaza. As Nações Unidas dizem entretanto ter encontrado provas de que o Hamas violou e torturou reféns israelitas.

Mais uma ronda falhada de negociações e, por isso, para já, não há entendimento entre Israel e o Hamas.

Isto, apesar de toda a pressão internacional e a poucos dias do Ramadão, data que estava a ser apontada como provável início de um cessar-fogo e que Telavive impôs como limite para a libertação dos reféns.

Israel estará a exigir ao Hamas uma lista rigorosa dos reféns que ainda estão em Gaza, mas o grupo terrorista diz que isso é impossível por não saber, neste momento, quem está vivo ou morto.

A juntar à incerteza sobre o destino e estado de saúde dos reféns que domina as negociações, surgem conclusões preocupantes num novo relatório da ONU, que garante que tem provas convincentes de que o Hamas violou e torturou reféns israelitas durante os ataques de 7 de outubro.

A ONU diz que há também motivos razoáveis para acreditar que essa violência ainda pode estar a acontecer.

Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita acusou António Guterres de tentar silenciar as conclusões do relatório.

O secretário-geral das Nações Unidas já reagiu rejeitando as acusações. Garante que o trabalho da enviada especial da ONU foi realizado de forma meticulosa e diligente.

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