A viúva de Alexei Navalny, Yulia Navalnaya esteve hoje no Parlamento Europeu. Nas principais notas deste discurso, Germano Almeida salienta as semelhanças entre a luta de Navalny pela liberdade da Rússia e dos ucranianos pela liberdade da Ucrânia.
Para o comentador da SIC, a presença de Yulia Navalnaya hoje no Parlamento Europeu é muito relevante, na mesma altura em que, uma hora antes, a presidente da Comissão Europeia ter dito que a segurança da Europa passava por acordarmos: ‘temos que acordar e temos que acordar já', disse von der Leyen.
“É muito importante que nós, europeus, não nos esqueçamos, como referiu a viúva de Navalny, daquilo que é Putin, daquilo que é o regime de Putin e da ameaça que ele representa, interna e externamente (…) e perante a dificuldade que a Ucrânia tem no terreno, é fundamental que nós, europeus, tenhamos essa perceção para tomarmos as devidas decisões".
Germano Almeida refere a proximidade que existe entre a realidade russa e aquilo que os ucranianos defendem.
“Estamos na hora da verdade para a Ucrânia, na hora de um país que estava a tomar uma decisão estratégica de se virar para a Europa, de defender a liberdade e que a Rússia invade a Ucrânia sob o argumento de que a Ucrânia não tem o direito de existir. Está aqui em causa uma questão de liberdade e quando a viúva de Navalny nos recorda como foi tirada a liberdade ao marido e como o que ele defendia era a liberdade para a Rússia, é isso, de facto que está em causa”.