Os serviços secretos espanhóis confirmam que o dissidente russo Maxim Kuzminov foi assinado em Alicante. Apareceu morto numa garagem a 13 de fevereiro.
Em agosto de 2023, Maxim Kuzminov, um militar russo, tinha fugido para a Ucrânia no helicóptero de combate que pilotava.
Na altura rendeu-se ao exército ucraniano, a quem entregou o aparelho que usou para passar a fronteira e desertar.
Meses depois, no início de fevereiro deste ano, a Guarda Civil Espanhola encontrou um homem, morto a tiro, dentro de uma garagem de um edifício na província de Alicante, no sul do país.
No início, as autoridades de Espanha disseram que a vítima era um ucraniano de trinta e três anos.
Mais tarde, reconheceram que a identidade do corpo ainda estava por apurar e que a investigação tinha sido selada por um juíz.
Agora, dizem que o corpo pertence a Maxim Kuzmínov e que a informação foi confirmada pelos serviços secretos ucranianos, através das impressões digitais.
O homicídio do piloto russo lançou o alerta entre os cerca de duzentos outros desertores russos que estão atualmente escondidos em Espanha.
Com receio de poderem estar em perigo, os desertores já pediram proteção às autoridades espanholas.