Mundo

Chefe da diplomacia dos EUA acredita num acordo de tréguas entre Israel e o Hamas

As negociações entre mediadores internacionais para uma pausa nos combates entre Israel e o Hamas prosseguem no Cairo, num momento em que as forças israelitas preparam uma grande operação em Rafah.

POOL

Lusa

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, afirmou, esta quinta-feira, que continua a acreditar que é "possível" chegar a um acordo sobre tréguas na guerra entre Israel e o Hamas e sobre a libertação dos reféns.

"Estamos muito concentrados nesta questão e acredito que é possível", disse Blinken, durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro albanês, Edi Rama, em Tirana, onde se encontra em visita oficial.

"Estamos a trabalhar intensamente com os nossos homólogos do Qatar, do Egito e de Israel para tentar chegar a um acordo", acrescentou.

O secretário de Estado norte-americano admitiu que há "questões muito, muito difíceis que têm de ser resolvidas", mas, salientou: "Estamos determinados a fazer tudo o que pudermos para avançar e ver se conseguimos chegar a um acordo".

As negociações entre mediadores internacionais para uma pausa nos combates entre Israel e o Hamas prosseguem no Cairo, num momento em que as forças israelitas preparam uma grande operação em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, onde se encontram mais de 1,4 milhões de palestinianos.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que apenas uma alteração das reivindicações do Hamas sobre uma eventual trégua em Gaza podem permitir o avanço das negociações, recusando ceder às "delirantes exigências" do movimento, considerado terrorista pelos EUA, União Europeia e Israel.

O número de prisioneiros que o Hamas pede que sejam libertados das prisões israelitas, em princípio mais de 1.000 em troca dos 134 reféns, permanece um dos principais pontos de discórdia.

Blinken chegou esta quinta-feira à Albânia, na sua primeira visita a este país dos Balcãs, saudando o que descreveu como uma "parceria extraordinária" entre Washington e Tirana.

Últimas