O Presidente ucraniano agradeceu a nova ajuda aprovada no Senado norte-americano. Está confiante na “luz verde” do Congresso mas os sinais não são positivos. Entretanto a Rússia aposta na pressão sobre os aliados da Ucrânia.
A lista de pessoas procuradas do ministério do Interior russo inclui dezenas de políticos europeus e alguns estão na categoria que o Kremlin designa de reabilitação do nazismo, um dos pretextos mais recorrentes de Putin para invadir a Ucrânia.
Um órgão independente de comunicação russo afirma ter analisado o banco de dados do ministério e destaca nome da primeira-ministra da Estónia.
Kaja Kallas é uma clara apoiante de Kiev contra a invasão russa e deu o aval à remoção de símbolos da Segunda Guerra Mundial e monumentos do exército soviético em território da Estónia.
Terão sido inclusive emitidos mandados de busca e prisão pela hostilidade para com a Rússia e a sua história. A chefe do governo da Estónia denunciou a tática de intimidação do costume mas garante que vai continuar a apoiar a Ucrânia.
Figurar numa lista de pessoas procuradas por um regime que persegue opositores e oligarcas é encarado como forma de pressão sobre o Ocidente.
Os serviços secretos da Estónia antecipam que a Rússia se prepara para duplicar o contingente estacionado ao longo da fronteira com a Finlândia e falam por isso em ameaça crescente ao flanco leste da NATO.
Na Organização do Tratado Atlântico Norte, cujo artigo 5ª do tratado fundador consagra que um ataque armado contra qualquer dos países membros é um ataque a todos, está a preparar planos de contingência, assegura a embaixadora dos Estados Unidos na aliança.