O Reino Unido vai punir quatro israelitas que atacaram palestinianos na Cisjordânia. O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido apela a que Israel considere as consequências antes de planear qualquer grande ofensiva em Rafah.
O governo britânico anunciou esta segunda-feira as sanções que vão ser aplicadas aos quatro cidadãos israelitas que perpetuaram atos de violência na Cisjordânia ocupada por Israel.
Segundo a nota do governo, as medidas foram avaliadas sob o regime de sanções globais de direitos humanos da Grã-Bretanha.
Desde o início da guerra mais de 300 palestinianos terão sido mortos na Cisjordânia às mãos das forças de segurança e colonos israelitas.
Da mesma forma, David Cameron insiste na urgência de um cessar-fogo no Médio Oriente.
“Achamos que é impossível entender como se pode travar uma guerra no meio destas pessoas. Elas não têm para onde ir. Não podem ir para sul, para o Egito, não podem ir para Norte e de volta às casas delas, porque muitas foram destruídas”, destacou o recém ministro dos Negócios Estrangeiros, que já foi o “número 10” em Downing Street.
David Cameron ainda disse que o Reino Unido está “muito preocupado com esta situação” e quer que “Israel pense seriamente, antes de levar a cabo qualquer ação”.
“O que queremos é uma pausa imediata do conflito. E queremos que essa pausa leve a um cessar-fogo duradouro sem um regressar a mais combates. É isso que deve acontecer. Temos de resgatar os reféns, incluindo os cidadãos britânicos, precisamos que a ajude e a melhor forma de fazer isso é interromper agora os combates e passar a um cessar-fogo permanente”, concluiu.