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Apple revelou um plano abrangente para derrubar algumas barreiras que construiu em torno do iPhone. Reforma está prevista para entrar em vigor no início de março.

Justin Sullivan

SIC Notícias

A Apple revelou esta quinta-feira um plano abrangente para derrubar algumas barreiras que construiu em torno do iPhone, de forma a cumprir as regulamentações europeias e permitir aos consumidores utilizar lojas de aplicações alternativas.

Esta reforma está prevista para entrar em vigor no início de março, e incluirá concessões que a Apple tinha anteriormente recusado a fazer na sua loja de aplicações, a App Store, incluindo a redução das taxas que cobra aos programadores na Europa, noticiou a Associated Press.

A Apple irá também permitir, pela primeira vez, que os utilizadores de iPhone na Europa passem a usar lojas de aplicações diferentes daquela operada pela empresa e que vem instalada no dispositivo móvel. Também fará com que os programadores ofereçam sistemas de pagamento alternativos que poderão ajudá-los a ganhar mais dinheiro e, ao mesmo tempo, reduzir potencialmente os seus preços.

Contudo, a Apple alertou que "abrir" o iPhone para lá do seu sistema também aumentará as hipóteses dos consumidores ficarem expostos a 'hackers' e outros problemas de segurança. A empresa realçou que considera estar a dar um passo arriscado apenas para cumprir as regras europeias que entram em vigor em 7 de março.

As alterações também incluirão a redução da comissão de 15% a 30% que a Apple planeia continuar a cobrar no resto do mundo sobre as transações na sua loja concluídas no iPhone.

Na Europa, a Apple irá reduzir a sua comissão sobre transações através da App Store para 10% a 17% para programadores que optam por permanecer no sistema de processamento de pagamentos da empresa. A Apple não cobrará nenhuma comissão sobre transações na sua loja concluídas através de sistemas de pagamento alternativos.

Esta posição contrasta fortemente com a forma como a Apple está a cumprir uma decisão judicial que entrou em vigor na semana passada, que exige que permita que aplicações do iPhone forneçam links para diferentes opções de pagamento nos EUA.

Nos EUA, a empresa planeia cobrar comissões de 12% a 27% para evitar o aproveitamento do software do iPhone.

A Apple continuará a cobrar de 15% a 30% nas transações de aplicações feitas através do seu meio de seu sistema de pagamento nos EUA.

Com Lusa

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