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Israel teve o dia mais sangrento desde início da guerra em Gaza

Mais de 20 militares israelitas morreram numa explosão e desabamento de dois prédios, que estavam armadilhados e prestes a serem demolidos.

Aurélio Faria

Margarida Martins

Em Israel, o dia ficou marcado pelos funerais de 24 soldados que morreram num só dia na Faixa de Gaza.

Com granadas-foguete, combatentes do Hamas provocaram a explosão e desabamento de dois prédios, que estavam armadilhados e prestes a serem demolidos pelos militares israelitas.

O Hamas pediu a Telavive e Washington que entendam bem a mensagem das suas operações qualitativas. Benjamin Netanyahu lamentou as mortes e garantiu que se mantêm as justificações para esta guerra.

"Estamos no meio de uma guerra que é mais do que justificada. Nesta guerra estamos a conseguir grandes feitos, como o cerco de Khan Younis, mas pagamos também um preço muito elevado. Mostramos o nosso respeito pela memória dos nossos caídos, sem, no entanto, por um momento, deixámos de lutar pelo único objetivo possível, a vitória total", referiu o primeiro-ministro de Israel.

Noutra frente deste conflito, os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram pela segunda vez um ataque conjunto aos Houthis do Iémen. Entre os oito alvos bombardeados, estavam bases militares, silos de mísseis e sistemas de radar nas imediações da capital Saná e noutras regiões.

Motivados pelo apoio ao movimento islamita, os Houthis são financiados pelo Irão e prometeram retaliações.

Com os ataques dos Houthis à navegação, o tráfego marítimo já diminuiu 22% no espaço de um mês, no Mar Vermelho.

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