O exército israelita vai investigar a pedido dos Estados Unidos o processo que levou as suas forças a destruírem a Universidade de Al-Israa, na Faixa de Gaza, na passada quarta-feira, informou o jornal Times of Israel.
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matt Miller, admitiu esta semana, em conferência de imprensa, que os Estados Unidos queriam saber as razões exatas que levaram à destruição da universidade.
Na sua página na web, as autoridades do centro acusaram o exército israelita de se ter apropriado do edifício "como base militar para as suas operações e como centro de detenção de civis isolados que sequestrou".
O exército israelita argumentou que "tanto o edifício como as suas imediações eram usados por milícias do Hamas para as suas atividades".
Agora, segundo o jornal Times of Israel, citado pela agência Europa Press, o exército israelita prometeu investigar "o colapso do edifício e o processo que levou à aprovação das explosões" e espera apresentar o resultado final ao chefe do exército, general Herzi Halevi, nos próximos dias.
O número de palestinianos mortos em Gaza desde o início da ofensiva israelita, em outubro, já ultrapassou os 25 mil, de acordo com dados divulgados este domingo pelas autoridades do Hamas no território.