Um raro pinguim branco com leucismo foi visto na Antártida chilena no início de janeiro.
O pinguim é uma fêmea da espécie gentoo (Pygoscelis papua), que normalmente se distingue pelas penas pretas e brancas, com uma mancha branca no topo da cabeça. No entanto, esta pinguim-gentoo é quase toda branca.
A fêmea foi filmada a 4 de janeiro na base chilena Gabriel Gonzalez Videla.
Segundo o médico veterinário Diego Penaloza, do parque Safari Chile, o leucismo é uma condição genética causada pela perda parcial da pigmentação da plumagem ou do pelo, não é generalizado em todo o corpo e a cor dos olhos também se mantém normal, o que os diferencia dos animais albinos.
O especialista explica ainda que o leucismo, embora já tenha sido detetado em diversas espécies, é raro e pode expor os animais a serem facilmente caçados por predadores.
Os pinguins brancos são raros porque o leucismo é um gene recessivo (só se manifesta se houver dois genes) podem ser mais vulneráveis aos predadores por serem mais facilmente vistos. Um em cada 20 mil pinguins-gentoo tem leucismo.