Cosmo, uma cria de canguru-vermelho, nasceu num jardim zoológico de Nova Iorque com uma anomalia genética, leucismo, que se caracteriza pela falta de pigmentação da pele e do pelo de um animal. Mas, ao contrário do albinismo, o leucismo não provoca perda de pigmentação nos olhos.
A descoberta chocou os tratadores norte-americanos que só na semana passada retiraram a cria da bolsa da mãe, apesar de esta já ter nascido há cinco meses.
“Quando percebemos que ele era branco foi extraordinário, mas quando olhámos mais de perto e vimos os olhos negros, o nosso queixo caiu ao chão. Naquele momento, sabíamos que era algo a que nunca tínhamos assistido durante as nossas carreiras", disse o proprietário do parque, Jordan Patch, à CNN.
“Esta cria é o único canguru deste tipo na América do Norte de momento, portanto isso aponta para o quão raro é”.
Ainda que a genética da cria não deva afetar a sua saúde, a condição com que nasceu pode apresentar riscos por não ter capacidade de se camuflar, pelo que nunca sobreviveria na natureza.