As unidades móveis de defesa aérea protegem os céus de Kiev contra praticamente qualquer ameaça e nos últimos dias não têm tido descanso. Com o stock de mísseis antiaéreos cada vez mais limitado, a Ucrânia tem repetido os apelos ao fornecimento de material adicional.
O compromisso da União Europeia de enviar um milhão de projéteis de artilharia até Março, chocou com a falta de munições com que se debatem os países membros.
A NATO anunciou, esta quarta-feira, que a Agência para Apoio e Aquisição de armamento vai agilizar a entrega de mil mísseis Patriot a um grupo de países europeus, entre os quais a Alemanha, Roménia e Países Baixos.
A Europa admite o chefe da diplomacia dos 27, vacilou demasiado na transferência do apoio militar pedido por Kiev e a conjuntura é agora mais complexa.
Os países banhado pelo Báltico apelam a uma resposta mais dura dos aliados. A Polónia lembra que Putin só conhece uma linguagem e defende que sejam dados mísseis de longo alcance à Ucrânia.
Pela via das sanções, o Kremlin deverá perder uma fatia importante de financiamento, com os 27 a acrescentarem à lista negra, o gigante mundial dos diamantes, que pertence ao Estado russo e cuja receita a União europeia acredita estar a ser canalizada para financiar a guerra.