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Dois dias depois do sismo no Japão, equipas de resgate tentam ainda encontrar sobreviventes

Mais de 48 horas depois do sismo que desfigurou parte da costa ocidental do Japão, há ainda muitas áreas atingidas onde as equipas de resgate não conseguiram chegar.

Sofia Arêde

Dois dias depois do sismo que abalou o Japão, as equipas de resgate tentam ainda encontrar sobreviventes nos edifícios que colapsaram. O número de vítimas mortais foi atualizado para 73.

Mais de 48 horas depois do sismo que desfigurou parte da costa ocidental do Japão, há ainda muitas áreas atingidas onde as equipas de resgate não conseguiram chegar.

O tremor de terra deixou intransitáveis dezenas de estradas e isoladas muitas comunidades, sobretudo as que estão localizadas em áreas mais remotas e com poucos acessos.

Para tentar acelerar as missões de resgate, o Governo japonês anunciou a multiplicação das equipas civis e militares a enviar para as zonas mais afetadas, como Wajima, na Península de Noto, onde nos últimos três anos foram registados mais de 500 de sismos de pequena e média intensidade.

Além do sismo do primeiro dia do ano, esta cidade costeira tem sido abalada por centenas de réplicas. A esmagadora maioria dos cerca de 25 mil habitantes, que deixou a cidade depois do alerta de tsunami, ainda não regressou.

Muitas das casas e infraestruturas estão parcial ou completamente destruídas, as equipas de resgate procuram ainda sobreviventes. Há ainda cidades sem abastecimento de água, de eletricidade e sem ligação à internet. Ao todo, mais de 30 mil pessoas permanecem em abrigos.

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