Os Países Baixos anunciaram o envio de 18 aviões de combate F-16 para a Ucrânia. O primeiro-ministro holandês diz que esta decisão confirma o compromisso de apoiar Kiev a responder ao que considera ser a agressão russa.
O anúncio do Governo dos Países Baixos surge numa altura em que o apoio internacional à Ucrânia começa a dar sinais de esmorecimento e depois de Kiev ter admitido que a contraofensiva lançada para reconquistar O território controlado por forças leais a Moscovo não estava a ter os resultados esperados.
Apesar de não haver indicação de uma data para a entrega dos caças de fabrico norte-americano, o ainda primeiro-ministro holandês diz que estes são apenas os primeiros 18 aviões que os Países Baixos vão enviar e um sinal do compromisso do país no apoio à Ucrânia.
O Governo ucraniano conta também com o envio de F-16 da Dinamarca, da Bélgica e da Noruega e espera ver clarificada a posição do financiamento de Bruxelas, que o Governo húngaro contesta.
Apesar de ameaçar a coesão europeia em relação à Ucrânia, o primeiro-ministro da Hungria e um dos principais aliados europeus de Vladimir Putin, diz-se disponível para uma cimeira com o presidente ucraniano.
Nas últimas semanas, a capital ucraniana foi repetidamente alvo de ataques. De acordo com o presidente da Câmara de Kiev, apesar da defesa antiaérea ter intercetado dezenas de drones, um dos aparelhos atingiu um edifício residencial e terá provocado feridos.
Moscovo reportou também ataques de drones lançados pelas forças ucranianas e responsabilizou Kiev pela queda de um aparelho que terá ferido 12 pessoas na região de Donetsk, numa área controlada por forças russas.