A Ucrânia diz que destruiu 34 dos 35 drones disparados por Moscovo contra 12 regiões. Quase dois anos depois do início da guerra, não parece existir qualquer base para negociações de paz com a Rússia, e a Ucrânia prepara-se para poder mobilizar
Faltam dois meses para o marco dos dois anos desde a invasão russa na Ucrânia, e o conflito continua sem fim à vista.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, continua a afastar qualquer hipótese de negociações.
“Consideramos que o tema das negociações é atualmente irrelevante e repetimos muitas vezes que não há base, fundamento nem pré-requisitos para essas conversações. Por insistência do Reino Unido como informou o Sr. Arakhamia, a Ucrânia abandonou a mesa de negociações. No próximo mês de março serão 18 meses, praticamente dois anos, em março. Desde então, não existem pré-requisitos para as conversações”, afirma Dmitry Peskov.
Não haverá cedências de território, garante Zelensky
Também Vlodomyr Zelensky repetiu, nos últimos dias, que não haverá cedências de território, afastando assim, a hipótese de um acordo de paz.
Zelensky está a ponderar a mobilização de 450 a 500 mil pessoas para as forças armadas, uma questão sensível na sociedade ucraniana.
A atravessar outro inverno rigoroso, a Ucrânia depara-se com dificuldades de financiamento por parte da União Europeia e dos Estados Unidos, com Washington a avisar que o dinheiro está a acabar.