A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, com maioria Republicana, aprovou esta quarta-feira a abertura formal de um inquérito de destituição (impeachment) do Presidente norte-americano, Joe Biden.
“Não há condição nenhuma” para este processo passar de modo a Biden ser destituído, explica Germano Almeida: “para um impeachment, é preciso que, além de uma aprovação da Câmara dos Representantes haja 2/3 no Senado”.
De qualquer forma, o que ontem foi aprovado foi o avanço do inquérito, não foi ainda uma acusação para uma futura votação. A base desta questão está nos negócios do filho Hunter Biden, o que os republicanos querem saber é se o pai, Joe Biden, terá beneficiado de alegados ilícitos do negócio do filho.
"A posição de Netanyahu é isolada, externa e internamente"
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel diz que, com ou sem apoio internacional, o país não vai parar na sua ofensiva.
"Israel está cada vez mais isolado pela forma como dia após dia, a situação em Gaza é uma chacina e o comportamento de Netanyahu pós suspensão de armas com um aumento de baixas civis.
Os Estados Unidos continuam a apoiar Israel, nomeadamente nas votações na Assembleia Geral da ONU e no Conselho de Segurança da ONU, vetando a questão do cessar-fogo, mas sempre que o fazem, e fizeram duas vezes últimos dias, aumentam as exigências no sentido de Israel reduzir o número de baixas no terreno.
“Netanyahu, na minha opinião, faz um grande erro nos últimos dias ao associar não só o movimento em Gaza, como também as operações na Cisjordânia e ao dizer que em Gaza nem Hamas, nem Fatah".
Para Germano Almeida, isso abre espaço ao que foi o resultado da sondagem na Palestina: uma grande maioria de palestinianos concorda com 7 de Outubro e também concorda mais com as posições do Hamas do que propriamente com as de Abbas, Presidente da Autoridade Palestiniana,
“Isto mostra que o Hamas está a ganhar e que a via radicalizada está também a aumentar na Palestina”.