Foram 153 os votos a favor, dez os votos contra. Foi desta forma que a Assembleia-geral das Nações Unidas aprovou uma resolução não vinculativa que exige o cessar-fogo humanitário na Faixa de Gaza.
Ainda que não tenha consequências no terreno, e tenha sido chumbada pelos Estados Unidos, que continuaram a votar ao lado de Israel, é já notório que o apoio norte-americano à ofensiva está a enfraquecer.
Joe Biden já deixou até um aviso a Israel de que o apoio da comunidade internacional se está a esfumar.
O resultado desta votação tornou mais clara a mensagem da comunidade internacional e o crescente isolamento de Israel, que recusa um cessar-fogo e
continua a realizar ataques em toda a área da Faixa de Gaza.
O foco mantém-se em Khan Younis, no sul, para onde cerca de um milhão de pessoas fugiu durante as primeiras semanas de guerra, mas que é agora o novo campo de batalha. Em Rafah, perto da fronteira com o Egito, a violência também é uma constante e a ajuda continua a não chegar a quem precisa.
A par da ofensiva em Gaza, há também relatos de confrontos e incursões violentas por parte das forças de ocupação israelitas na Cisjordânia ocupada, que terão resultado na morte de pelo menos sete palestinianos.