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Israel diz que libertação de reféns não acontecerá antes de sexta-feira

A informação foi avançada pelo conselheiro de Segurança Nacional de Israel, que revelou ainda que a libertação de reféns “começará segundo o acordo original entre as partes”.

Pacific Press

Carolina Botelho Pinto

O conselheiro de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Hanegbi, afirmou esta quarta-feira que a libertação de reféns não acontecerá antes de sexta-feira.

“A libertação começará de acordo com o acordo original entre as partes, e não antes de sexta-feira”, disse.

De acordo com o Times of Israel, um alto funcionário do Hamas tinha dito, já esta quarta-feira, que o acordo entraria em vigor às 10:00 (hora local) desta quinta-feira. Informação que chegou a ser confirmada por um alto funcionário israelita.

Hanegbi, na declaração mais recente, revela que “as negociações para a libertação dos reféns estão a progredir constantemente”.

Netanyahu atribui acordo a pressão militar

O primeiro-ministro israelita diz que o acordo de libertação de reféns foi alcançado através da significativa pressão militar exercida sobre o Hamas e os esforços diplomáticos do Governo israelita.

Numa declaração ao país, Benjamin Netanyahu explicou que lhe foi garantido que os soldados israelitas vão estar a salvo durante os quatro dias de tréguas.

Disse ainda que a Cruz Vermelha Internacional vai ter autorização para visitar e levar medicação aos restantes reféns que não serão libertados.

“Quero ser claro. A guerra continua. Continuaremos até atingirmos todos os nossos objectivos: a libertação dos reféns, eliminar o Hamas e garantir que, depois do Hamas, Gaza não será controlada por um partido que apoie o terrorismo”, afirmou o primeiro-ministro israelita.

Recorde-se que Israel e o Hamas chegaram a acordo para tréguas e libertação de reféns esta madrugada. Apesar disso, Israel continua a atacar Gaza.

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