Devem ser libertados em breve pelo menos 50 mulheres e crianças, informa o Channel 12 citado pelo Times of Israel. O processo de liberação de reféns incluirá cinco etapas, segundo o mesmo órgão de comunicação social.
Primeiro, o Hamas deverá entregar os reféns à Cruz Vermelha. Os reféns serão então submetidos a um exame médico inicial pelas autoridades e depois serão levados para um dos cinco centros médicos isolados em Israel para se reunirem com os familiares.
Na quarta fase, as autoridades médicas e de defesa determinarão em conjunto se pelo menos alguns dos reféns poderão ser interrogados.
Netanyahu assegurou que a guerra contra o Hamas não vai parar após um cessar-fogo e acredita que a intervenção de Joe Biden no processo permitiu "melhorar" o acordo ao incluir a libertação de mais reféns.
O primeiro-ministro de Israel aludiu a "disparates" veiculados nas últimas horas sobre o fim das hostilidades em resultado da libertação dos reféns, afirmando, citado pelo diário israelita Haaretz:
"Gostaria de deixar claro que estamos em guerra e continuaremos a guerra até alcançarmos todos os nossos objetivos - eliminar o Hamas, recuperar todos os reféns e desaparecidos e garantir que não haverá ameaça a Israel em Gaza".
Após reuniões separadas dos gabinetes de guerra e de segurança, o primeiro-ministro garantiu que todas as autoridades israelitas apoiam um entendimento sobre a libertação de reféns e sustentou junto dos seus pares que o acordo em negociação com o Hamas "é a decisão certa" a tomar.
O Hamas fez cerca de 240 reféns, incluindo crianças e idosos, durante o seu ataque a Israel, que matou 1.200 pessoas, segundo a contagem de Israel.