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China disposta a trabalhar com países árabes e muçulmanos para acabar com a guerra entre Israel e o Hamas

Está a decorrer em Pequim um encontro entre ministros dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, Jordânia, Egito, Indonésia, Palestina e da Organização de Cooperação Islâmica, entre outros.

SIC Notícias

A China diz estar disposta a trabalhar em conjunto com países árabes e muçulmanos para pressionar para um cessar-fogo rápido em Gaza, disse hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês numa altura em que decorre em Pequim um encontro entre ministros árabes e muçulmanos.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, estima que possa acontecer um encontro com as duas delegações para discutir uma forma de ação conjunta.

Uma delegação visita Pequim na primeira etapa de uma viagem para pressionar pelo fim das hostilidades e permitir a entrada de ajuda humanitária no devastado enclave palestiniano.

A delegação, que deverá reunir-se com representantes de cada um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, também está a exercer pressão sobre o Ocidente para que rejeite a justificação de Israel para as suas ações contra os palestinianos como legítima defesa.

As autoridades que se reúnem com o principal diplomata da China, Wang Yi, na segunda-feira, são da Arábia Saudita, Jordânia, Egito, Indonésia, Palestina e da Organização de Cooperação Islâmica, entre outros.

Falando numa conferência de imprensa, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, disse que a China está “pronta para continuar a fazer esforços incessantes, juntamente com o vasto número de países árabes e muçulmanos para pressionar para um cessar-fogo antecipado e pelo fim da guerra em Gaza, aliviar a crise humanitária em Gaza, concretizar a coexistência pacífica entre palestinianos e israelitas e promover a paz e a estabilidade no Médio Oriente”, refere a Reuters.

Desde o início das hostilidades, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China tem repetidamente evitado condenar o Hamas, apelando, em vez disso, ao cessar de hostilidades para que Israel e a Palestina procurem uma "solução de dois Estados" para uma Palestina independente.

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