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Clara Ferreira Alves: "Entrámos definitivamente na 25.ª hora desta guerra"

A enviada da SIC e do Expresso ao Médio Oriente, Clara Ferreira Alves, acredita que as negociações para trocar reféns por presos "está posta de lado" e que, neste momento, em que a ofensiva terrestre já avançou "é impossível" fazê-lo. Além disso, os túneis continuam a ser uma preocupação: "Se entrar neles já seria difícil, com reféns pior ainda".

Clara Ferreira Alves

SIC Notícias

Após a conferência de imprensa que juntou Benjamin Netanyahu, Yoav Gallant, e Benny Gantz, a jornalista Clara Ferreira Alves destacou, a partir de Telavive, que era necessário demonstrar esta “unidade”, era preciso começar a guerra dizendo que chegámos a uma conclusão por unanimidade".

A segunda questão visa “sossegar as famílias dos reféns”, disse, recordando o encontro que Netanyahu teve antes da conferência. Mas a esperança é pouca.

Uma vez iniciada a ofensiva “é completamente impossível" negociar reféns mas, salientou Clara Ferreira Alves, “era preciso" dizer às famílias que tudo farão pelos 229 reféns e "dizê-lo publicamente”.

Quanto à operação terrestre, “túneis são a principal preocupação” pelas dúvidas que ainda representam. Diz-se que “vão até 40 metros de profundidade, são uma verdadeira cidade e se entrar já seria difícil sem reféns, com reféns pior ainda”.

Na opinião de Clara Ferreira Alves, “as negociações estão postas de lado. É impossível libertar e negociar reféns neste momento”, além da morosidade destes processos, "penso que esse momento já passou, entrámos definitivamente na 25,ª hora desta guerra".

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