Na Ucrânia prossegue a batalha terrestre de Avdiivka, na região de Donetsk, e Zelensky diz que as forças russas estão a recuar gradualmente na Crimeia. Na região de Kiev, um grupo de dissidentes russos faz treino militar para se juntar à batalha contra o país de origem.
São cidadãos russos, muitos chegam da Sibéria, mas em Kiev envergam as cores da Ucrânia. Para já, os alvos são de cartão, em breve, esperam, as armas estarão apontadas ao exército de Putin. Um dos dissidentes é Ildar Dadin, ativista político que adotou "Gandhi" como nome de guerra.
Antes da guerra esteve preso por organizar manifestações contra o Kremlin, mas trocou agora a filosofia da não-violência pela missão de resistir pela força.
Ao dia 608 da guerra, prossegue a batalha de Avdiivka. As forças russas insistem na investida contra a cidade dos arredores de Donetsk, mas além da resistência ucraniana também o tempo está contra a Rússia. As chuvas do outono dificultam o avanço das brigadas motorizadas e facilitam o trabalho defensivo.
No Mar Negro, imprescindível para as exportações ucranianas, o Ministério da Defesa russo reivindicou a destruição de três barcos ucranianos e diz também que neutralizou três drones navais.
Mas para Zelensky a retirada russa da região é uma questão de tempo.
Kiev diz ainda que abateu 14 drones de combate e um míssil de cruzeiro russos disparados para o sul e leste do país. Os destroços de um dos drones terão danificado um armazém na região portuária de Odessa, mas Moscovo nega qualquer ataque a infraestruturas civis.