Continua o desespero em Gaza. Entre promessas de abertura da fronteira com o Egito, mais de 2 milhões de pessoas estão há quase duas semanas encurraladas no território, debaixo de bombardeamentos e a perder a cada minuto as mais básicas condições de vida.
O número de mortos em Gaza continua a subir. As autoridades locais relatam agora mais de 3.700 mortos e 12 mil feridos. Muitos são crianças deslocadas do norte do território em busca de uma zona segura.
Com as provisões a terminarem, muitos deslocados vivem agora em tendas junto às diversas instalações das Nações Unidas no território, em busca de uma garantia mínima de segurança.
À porta do hospital de Khan Younis, as explosões são prenúncio da chegada de mais feridos com um sistema de saúde que arrisca o colapso a qualquer momento.
Grande parte das vítimas inocentes são crianças. Neste conflito, está a tornar-se demasiado frequentes as imagens de um sofrimento que devia ser inaceitável quer em Gaza ou quer em qualquer outra parte do mundo.