O correspondente da SIC em Israel, Henrique Cymerman, encontra-se perto da fronteira do sul de Israel, com Gaza, um ponto onde se concentram as forças israelitas e esclarece que o impasse permanece até a chegada do presidente norte-americano, Joe Biden.
Está tudo pronto para a invasão de Israel à Faixa de Gaza, pelo que parece, mas há um intenso esforço diplomático para que ela não aconteça.
“Estamos numa situação em que há um esofçro dos EUA, Egito e Qatar,, que permite um acordo para entrada de ajuda humanitária para o sul de Gaza e um acordo com o governo de Israel”, explica o repórter Henrique Cymerman.
Para o jornalista, a ideia é que quando Biden chegar à região, se consiga um pacote que inclua a entrada da ajuda e a saída de estrangeiros ou palestinianos com passaporte estrangeiro.
“Ao mesmo tempo, quer-se a concentração no sul da Faixa de Gaza, num lugar onde estava o colonato judaico que foi evacuado, uma cidade de tendas de campanha onde se concentrariam refugiados do norte ,onde recebiam ajuda e Israel não atacaria essa zona”, explica.
Mas, a troco disso, Israel quer alguns reféns devolvidos a casa, nomeadamente 28 bebés e idosos.
“Israel aproveita estas horas para esperar a chegada de Biden para obter mais informação e libertar parte desses reféns que estão nas mãos do Hamas”, diz o correspondente.
Para Cymerman: "Biden vem cá para salvar a região".