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França: onze russos em risco de expulsão devido a associação à radicalização islâmica

O anúncio surge quatro dias após o incidente de esfaqueamento na escola secundária Gambetta, em Arras, que deixou um professor morto. O agressor, um homem russo de 20 anos, foi radicalizado e jurou a sua lealdade ao grupo do Estado Islâmico.

Anton Eine / EyeEm

SIC Notícias

Lusa

França pretende expulsar onze russos "ativos" e "perigosos" associados à radicalização islâmica, anunciou esta terça-feira o Ministro do Interior, Gérald Darmanin, quatro dias após o assassinato de um professor em Arras.

O Ministro francês anunciou a intenção de expulsar onze russos registados na radicalização islâmica e considerados "ativos" e "perigosos".

"Esta terça-feira, há sessenta russos inscritos no ficheiro de pessoas radicalizadas, que são ativos e perigosos" e cujas autorizações de residência foram retiradas, segundo o Ministério. Entre estes, quarenta estão "presos" e "onze podem ser deportados", disse Darmanin.

O anúncio surge quatro dias após o incidente de esfaqueamento na escola secundária Gambetta, em Arras, que deixou um professor morto. O agressor, um homem russo de 20 anos, foi radicalizado e jurou a sua lealdade ao grupo do Estado Islâmico.

O Ministério não deu informações sobre a presença dos familiares do atacante entre os onze indivíduos que poderão ser deportados.

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