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Médicos recusam-se a abandonar doentes nos hospitais de Gaza

Apesar da ordem de evacuação, no maior hospital da zona norte de Gaza os médicos recusam-se a sair e a deixar para trás dezenas de bebés que precisam de cuidados vitais. As imagens podem chocar os telespetadores mais sensíveis.

SIC Notícias

Médicos nos hospitais em Gaza alertaram que milhares de pessoas podem morrer se os hospitais, lotados com feridos, ficarem sem combustível e sem produtos essenciais.

Nas ruas os civis tentam encontrar comida, água e procuram segurança, antes de uma aguardada ofensiva terrestre israelita, em resposta ao ataque mortal do Hamas na semana passada.

As forças israelitas, apoiadas por um crescente destacamento de navios de guerra norte-americanos na região, posicionaram-se ao longo da fronteira de Gaza e prepararam-se para o que Israel disse ser uma vasta operação para desmantelar o grupo.

Uma semana de ataques aéreos violentos demoliu bairros inteiros, mas não conseguiu travar os disparos de foguetes do Hamas contra Israel.

O Ministério da Saúde de Gaza afirmou que 2.329 palestinianos foram mortos desde o início dos combates, mais do que na guerra de 2014 em Gaza, que durou mais de seis semanas.

O número avançado faz desta a mais mortífera das cinco guerras de Gaza. Mais de 1.300 israelitas foram mortos, a grande maioria civis, no ataque do Hamas em 07 de outubro.

O grupo islamita Hamas, considerado terrorista pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos, lançou a 07 deste mês um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza, que controla desde 2007, e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.


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