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"Esta investida israelita poderá não ser uma guerra convencional no terreno”

O comentador SIC, Nuno Rogeiro, relembra que os anteriores confrontos entre Israel e o Hamas, “também não incluíram ocupação de terreno”.

Nuno Rogeiro

Israel anunciou este sábado que está preparar uma grande ofensiva sobre o Hamas por “ar, mar e terra”, mas admite que será necessário algum tempo para conseguir entrar no centro de Gaza e alcançar os membros do movimento islamita palestiniano.

Para o comentador SIC, Nuno Rogeiro, a investida israelita poderá não ser uma “guerra convencional no terreno”, relembrando que os anteriores confrontos entre Israel e o Hamas, “também não incluíram ocupação de terreno”.

"Aquilo que se vai passar a seguir não terá forçosamente que incluir aquilo que podíamos chamar de uma guerra convencional no terreno. Se formos ver outras campanhas de Israel executou contra o Hamas, também não incluíram propriamente uma ocupação de terreno", defendeu o comentador na antena da SIC Notícias.

As forças especiais israelitas já se encontram na Faixa de Gaza com o objetivo de localizar grupos de reféns, que estão sob custódia do movimento islamita palestiniano.

Segundo Rogeiro, Israel não tem a certeza exata do número de pessoas que se encontram retidas pelo Hamas. Muitas deles estarão a servir como escudos humanos para quando a ofensiva israelita rebentar.

"Israel não tem a certeza de quantos reféns estão em Gaza. Há pelos menos 1 200 pessoas desaparecidos, para além dos mortos e feridos que foram contabilizados, muitos poderão estar escondidos em túneis, em algumas áreas estratégicas. Mas o Hamas está agora com uma campanha em que afirma que nunca atingiu civis e que não fez ninguém refém, apenas quer fazer uma troca por militares do Hamas", atirou.

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