Os gritos e as lágrimas pelos familiares e amigos mortos no sismo são incontornáveis. Todos perderam alguém, porque parte significativa dos habitantes morreram. Só numa aldeia praticamente metade não sobreviveram.
"Morreu a minha mãe, avô, tia e tio", disse, à SIC, um sobrevivente.
Numa só aldeia, onde esteve a SIC, já foram recuperados 156 corpos e ainda se procura por mais dois. A busca não para.
“Aqui na aldeia nós já não temos mais medo, porque já vimos quase toda a gente sair daqui morta”, afirmou outro sobrevivente.
A vida segue lenta. A ajuda processa-se com voluntarismo e, por vezes, com natural dificuldade.