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Prepare-se para o espetáculo de estrelas cadentes que aí vem

As Perseidas, a chuva de meteoros que todos os anos invade os céus durante o verão, estão prestes a atingir o seu pico. Saiba quando acontecerá este fenómeno astronómico.

Andres Kudacki

SIC Notícias

O espetáculo acontece todos os anos e em 2023 não será exceção. No segundo fim de semana de agosto, o céu - que servirá de tela - será pintado por uma chuva de meteoros.

As Perseidas, que são a chuva de meteoros considerada mais impressionante, terá o seu pico nos dias 12 e 13 de agosto. Portanto, se o céu não estiver nublado, quem olhar para cima durante estas duas noites será presenteado com um cenário único.

Apesar de estes serem os dias em que o espetáculo será mais evidente, o mesmo prolonga-se de 17 de julho a 24 de agosto.

Durante este período, existe a possibilidade de ver as conhecidas estrelas cadentes sempre que o ponto radiante - ponto no céu de onde parecem vir as Perseidas, que neste caso é a constelação Perseus - da chuva de meteoros estiver acima do horizonte, com o número de meteoros visíveis a aumentar quanto mais alto estiver o ponto radiante no céu.

Melhor hora para vislumbrar a chuva de estrelas cadentes

De acordo com o site, In-The-Sky.org, a partir de Lisboa, o ponto radiante é circumpolar, o que significa que está sempre acima do horizonte e que o espetáculo acontecerá durante toda a noite.

O ponto radiante atinge o ponto mais elevado pelas 07:00, pelo que o melhor horário para observar o aglomerado de meteoros será sempre pouco antes do amanhecer.

Neste período, a rotação da Terra coloca Lisboa em direção dos meteoros das Perseidas que se aproximam, provocando inúmeros rastos luminosos no céu.

No seu pico, estima-se que, por hora, 150 estrelas cadentes rasguem os céus – vale a pena notar que nem todas poderão ser vistas devido à possibilidade de a visibilidade não ser de 100%.

Origem do fenómeno

Segundo a NASA, as Perseidas têm origem no cometa 109P/Swift-Tuttle, que demora 133 anos a completar uma volta ao sol. O fenómeno acontece sempre que a Terra passa pelos fragmentos deixados aquando da passagem do cometa. Quando estes entram na atmosfera tornam-se incandescentes e transformam-se num feixe de luz, o que dá a impressão de que se trata de uma estrela cadente.

Foi em 1865, que Giovanni Schiaparelli, um astrónomo italiano, se apercebeu que foi este cometa que deu origem às Perseidas. O Swift-Tuttle visitou pela última vez o sistema solar interior no ano de 1992.

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