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Macron admite limitar redes sociais durante protestos em França

Os comentários do Presidente foram feitos na sequência de ministros terem culpado os jovens franceses por organizarem e encorajarem protestos violentos através das redes sociais. 45 mil polícias continuam mobilizados para tentar travar os tumultos.

Lewis Joly

SIC Notícias

Emmanuel Macron pede a colaboração das redes sociais para remover publicações que incitem à violência. Caso contrário, o Presidente francês admite que o Governo limite ou até bloqueie o acesso às plataformas durante os protestos.

“Precisamos pensar em como os jovens usam as redes sociais. Quando as coisas saem do controlo, podemos ter que regulá-las ou bloqueá-las”, disse Macron, citado pelo jornal The Guardian, numa reunião com mais de 200 autarcas cujos municípios foram atingidos pela violência no país.

Os comentários do Presidente foram feitos na sequência de ministros terem culpado os jovens franceses por organizar e encorajar protestos violentos através das redes sociais.

45 mil polícias tentam travar protestos

Nos últimos dias, diversos confrontos aconteceram nas ruas dos arredores de Paris, em defesa do adolescente de 17 anos morto pela polícia.

Na sétima noite consecutiva de tumultos, pelo menos 72 pessoas foram detidas. De sábado para domingo, foram 400 detenções.

No total, estiveram destacados 45 mil polícias para tentar travar os protestos.

Várias cidades foram palco de vandalismo de edifícios públicos, viaturas e lojas.

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