Jair Bolsonaro diz ter levado uma facada nas costas com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que não está morto na política. O tribunal decidiu por cinco votos a dois torná-lo inelegível por oito anos.
"Hoje vivemos aqui uma inelegibilidade. Não gostaria de me ter tornado inelegível. Na política, essa frase não é minha, ninguém mata, ninguém morre", disse.
O ex-presidente disse que a Justiça Eleitoral promoveu um julgamento político, referindo-se ao presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.
"Ninguém pode ser o dono da verdade no Brasil. Mesmo que seja no Supremo Tribunal Federal. Não pode ter um poder maior que o outro. O que nós estamos a assistir, basicamente, é um judiciário, através de uma pessoa, a tomar as medidas de acordo com a sua cabeça. É isso que nós queremos para o Brasil?”, perguntou.
Jair Bolsonaro está acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante uma reunião que o então chefe de Estado brasileiro organizou, em plena campanha eleitoral, com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, casa oficial do Presidente em Brasília, em 18 de julho de 2022.