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Prisão onde Jeffrey Epstein se suicidou acusada de "negligência" e "má conduta"

Jeffrey Epstein, de 66 anos, suicidou-se enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual. A prisão federal onde estava foi encerrada.

Jeffrey Epstein
Handout .

SIC Notícias

Os funcionários da prisão onde estava detido Jeffrey Epstein estão a ser acusados de não revistarem a cela, conforme exigido, e de não verificarem o seu estado durante horas. As conclusões são do órgão de vigilância interno do Departamento de Justiça dos EUA e foram reveladas esta terça-feira.

Num novo relatório, o inspetor-geral Michael Horowitz apontou 13 funcionários por “má conduta e abandono aos seus deveres”, dizendo que as suas ações permitiram que Epstein ficasse sozinho e sem monitorização desde as 22:40 horas de dia 8 de agosto até às 06:30 horas do dia 9 de agosto, quando foi encontrado enforcado.

O inspetor criticou também falhas operacionais graves, como a falta de atualização do sistema de vigilância do Metropolitan Correction Center de Manhattan, onde estava o agressor sexual, e falta de pessoal nas instalações.

“A combinação de negligência, má conduta e falhas absolutas no trabalho, que estão documentadas neste relatório, contribuíram para um ambiente em que um dos presos sob custódia teve a oportunidade de tirar a própria vida”, aponta o relatório.

Em resposta ao relatório, a diretora das prisões dos Estados Unidos, Celette Peter, disse que as conclusões “refletem uma falha” e que vão ser levadas em conta recomendações para reformas do sistema prisional.

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