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Naufrágio no Mediterrâneo: acusados de tráfico humano vão ser interrogados

Nove homens acusados de trafico humano e de provocar um naufrágio na Grécia, na semana passada, vão ser esta segunda-feira interrogados. Segundo relatos, teriam barras de ferro para aterrorizar os migrantes.

SIC Notícias

Um grupo de migrantes tinha partido da Líbia com destino à Itália. A embarcação naufragou no sudeste da Grécia, no mar Mediterrâneo, e pelo menos 78 pessoas morreram. Esta segunda-feira, nove homens vão ser interrogados.

Os detidos são acusados de trafico humano e de provocar o naufrágio da semana passada na Grécia. Segundo relatos, teriam barras de ferro para aterrorizar os migrantes a bordo a quem serviriam água suja e pouca comida.

São suspeitos de provocar o naufrágio e de pôr vidas em risco, numa altura em que ainda está por esclarecer a responsabilidade das autoridades gregas na tragédia, que já é uma das maiores de sempre no Mediterrâneo e que voltou a reacender as críticas à politica migratória da União Europeia.

Centenas de pessoas continuam desaparecidas

Mohamad e Fadi abraçam-se finalmente, sem estarem separados pelas barreiras do porto grego de Kalamata, onde os irmãos se reencontraram há uns dias pela primeira vez. No porto, muitos ainda aguardam por noticias dos familiares que seguiam no barco de pesca sobrelotado de migrantes.

Teme-se que centenas de pessoas tenham morrido afogadas. Tudo indica que o barco transportaria mais de 700. No total, estarão desaparecidas mais de 500 pessoas.

De acordo com a Organização Internacional para as Migrações, há quase 27 mil migrantes desaparecidos no Mediterrâneo desde 2014.

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