A Rússia está a preparar-se para recrutar mais 400.000 soldados para combater na Ucrânia. A informação está a ser avançada pela imprensa russa.
O Kremlin estará à procura de voluntários e não deverá anunciar uma nova mobilização obrigatória por temer que a medida seja mal vista.
No entanto, os serviços secretos britânicos defendem que o objetivo não deverá ser cumprido, tal como não haverá tantos voluntários como é ambicionado. Os britânicos antecipam, por isso, que a Rússia obrigue soldados a juntar-se ao recrutamento.
Este anúncio surge poucos dias depois de a Ucrânia ter começado a receber armamento do Ocidente.
Os primeiros tanques Challenger britânicos já estão em solo ucraniano, tal como tanques Leopard oferecidos por vários países europeu já foram entregues. A caminho estão ainda os tanques Abrams prometidos pelos EUA e que poderão ser enviados para a frente de combate até ao outono.
As tropas russas conseguiram avançar, na noite desta quarta-feira, em Bakhmut e roubar terreno às forças ucranianas.
O Estado-Maior das Forças Armadas ucraniano reconhece algum sucesso russo, sobretudo a sul e sudoeste da cidade. Ainda assim, Kiev garante que ainda controla Bakhmut e que está a conseguir conter alguns ataques de Moscovo.
Por outro lado, o líder do grupo Wagner afirma que o exército ucraniano está praticamente destruído.
A luta pela cidade na região de Donetsk não tem fim à vista. O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, incentiva a resistência das forças de Kiev.