A contestação social continua a marcar a agenda política em vários países europeus. Amanhã, o Reino Unido será palco da maior greve no país, em mais de uma década. Hoje, houve protestos na Bélgica e foi dia de greves em França, com momentos de tensão nas ruas de Paris.
Os sindicatos dizem que só nas ruas de Paris estiveram 500 mil manifestantes.
As contas da polícia ficam-se pelos 87 mil e 400 agentes foram mobilizados para garantir a segurança da capital francesa, mas não conseguiram evitar momentos de tensão.
A polícia chegou mesmo a disparar gás lacrimogéneo para controlar a multidão, pelo menos 30 pessoas foram detidas.
Em dia de greves houve vários setores afetados: das escolas, aos transportes, passando pelas centrais elétricas e refinarias.
Por toda a França, 2 milhões e 800 mil trabalhadores estiveram em protesto, de acordo com os sindicatos.
Estão contra a proposta de aumento da idade da reforma dos 62 para os 64 anos.
Em Bruxelas, o protesto foi mais pacífico:10 mil trabalhadores do setor da saúde e social exigem aumentos salariais e melhores condições de trabalho.
Quarta-feira é dia de paralisação no Reino Unido - há greve de professores, maquinistas, funcionários públicos e polícia fronteiriça.
Quase meio milhão de pessoas vão estar em protesto contra o aumento do custo de vida e a proposta de lei do governo que visa impor serviços mínimos em setores essenciais, em dias de greve.