No dia da cerimónia que confirmou Lula da Silva como Presidente eleito do Brasil, um grupo de apoiantes de Bolsonaro extremaram as ações de protesto.
Na manhã desta terça-feira, ainda era possível ver as imagens de destruição. De acordo com os bombeiros, quatro autocarros e sete veículos foram totalmente queimados. Os atos terroristas teriam sido motivados pela prisão de um dos integrantes do grupo, que permanece acampado em Brasília, para contestar o resultado das eleições e a derrota de Bolsonaro.
De acordo com a polícia o homem foi preso por determinação da justiça, por incitamento de manifestantes armados para impedirem que Lula da Silva fosse diplomado como Presidente eleito, esta segunda feira. A cerimónia de diplomação aconteceu antes dos ataques, na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde as concentrações do lado de fora do edifício eram de apoio a Lula da Silva.
Na cerimónia, que contou com cerca de mil convidados, Lula emocionou-se ao ser diplomado para seu terceiro mandato como presidente do Brasil. Democracia foi uma das palavras mais usadas também no discurso do presidente do TSE – uma instituição que foi muito atacada durante a campanha por bolsonaristas.
O ainda Presidente Bolsonaro tem-se mantido recluso e em poucas oportunidades fez declarações dúbias, que ajudam a manter a sua base de apoiantes mobilizada contra o resultado das eleições. Por precaução, a polícia aumentou a segurança na zona do hotel onde Lula da Silva está hospedado em Brasília. A cerimónia de posse do presidente está marcada para o próximo dia 1 de janeiro.