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Mísseis norte-coreanos: "A guerra da Ucrânia não nos pode distrair de outros temas de preocupação"

O comentador da SIC Germano Almeida analisa a situação da guerra na Ucrânia, as eleições em Israel e o pico de tensão na península coreana com os recentes disparos de mísseis pela Coreia do Norte.

SIC Notícias

Germano Almeida

A Rússia retomou, na quarta-feira, a participação no acordo de exportação de cereais ucranianos, depois de indicar ter recebido "garantias escritas" da Ucrânia sobre a desmilitarização daquele corredor marítimo.

Ao dia 253 de guerra, o regresso da Rússia ao acordo para o transporte de cereais ucranianos “voltou a ser uma vitória turca”, diz o comentador da SIC. O acordo vai ter agora de ser renegociado a 19 de novembro.

Coreia do Norte já lançou o dobro de mísseis desde 2017

"A guerra da Ucrânia não nos pode fazer distrair de outros temas de preocupação. Está ser o momento de maior escalada" na região das Coreias.

A Coreia do Norte disparou hoje três projéteis, entre os quais um míssil balístico intercontinental (ICBM). É o segundo dia de disparos depois de ontem Pyongyang ter lançado 23 mísseis, um dos quais caiu perto das águas territoriais sul-coreanas.

“Depois de 2017 com o lançamento de 23 mísseis, Kim jong-un já lançou mais do dobro [de mísseis] desde o início do ano”.

Washington e Seul anunciaram hoje o prolongamento dos exercícios militares “Tempestade Vigilante” em resposta ao lançamento de mísseis por Pyongyang.

Esta coligação, a que se junta o Japão, tenta travar também a ascensão da China.


Nota: o Japão chegou a emitir esta manhã alertas à população de algumas regiões do norte, como Miyagi, Yamagata e Niigata, para que procurassem abrigo ou permanecessem em casa, mas nenhum dos mísseis norte-coreanos terá sobrevoado o arquipélago.

Segundo o ministro da Defesa Yasukazu Hamada, “o projétil desapareceu ao sobrevoar o mar do Japão”.

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