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Desafios das redes sociais: dos inofensivos aos que colocam a vida em risco

Do "BlackOut Challenge" à "Baleia Azul", várias crianças morreram ao tentar realizar os desafios.

SIC Notícias

O desafio que levou à morte cerebral de Archie é conhecido como o "desafio da asfixia". Foi replicado, em vários países, por crianças e jovens. Tal como uma série de outros desafios perigosos que têm circulado nas redes sociais.

Alguns dos desafios partilhados nas redes sociais são inofensivos, outros têm propósitos altruístas e há outros desafios que são altamente perigosos – de tal forma que já foram banidos de redes sociais como o Tik Tok por terem resultado em lesões graves ou até em mortes. As crianças e jovens são as principais vítimas.

Pelo TikTok passou o "BlackOut Challenge", conhecido como o "desafio da asfixia". Consiste na tentativa de prender a respiração até ao desmaio.

O "SkullBreak Challenge", uma espécie de rasteira, levou à morte de uma criança de 16 anos no Brasil em 2019.

O "Outlet Challenge", o desafio da tomada, tem, como objetivo, provocar um curto circuito utilizando uma moeda e, no ano passado, dois rapazes morreram – um de 15 anos e outro de 16 nos Estados Unidos.

Ainda o desafio "Chubby Bunny", que levou crianças e jovens a encherem a boca de pastilhas ou cereais enquanto tentavam falar.

Em Portugal, o jogo viral que até agora mais preocupou as autoridades foi o da "Baleia Azul": uma série de 50 desafios diários que há cinco anos incentivavam à automutilação e podiam levar à morte. O jogo terá estado na origem da morte de uma jovem em Albufeira e terá provocado lesões em várias crianças.

O desafio passou, na altura, a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal do Ministério Público e pela Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime da Policia Judiciaria.

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