Mundo

“Aparente sucesso na frente internacional” coloca Macron “cada vez mais distante” dos problemas dos franceses

Ricardo Costa, enviado da SIC, está em Paris a acompanhar as eleições presidenciais francesas. 

Ricardo Costa lembra que, há cinco anos, Macron era um político “completamente novo” a vários níveis. 

“É o chefe de Estado mais novo desde Napoleão. Chegou à Presidência da República com 39 anos e era novo no sentido que era um centrista liberal”, diz. 

Em direto de Paris, onde está a acompanhar as eleições francesas, explica que o responsável enfrentou uma “série de problemas complicados”, como os protestos dos coletes amarelos, a pandemia e a guerra na Ucrânia. 

“O problema é que, ao mesmo tempo que foi tendo algumas vitórias – como a questão diplomática, que emergiu como o principal líder político da Europa -, esse aparente sucesso coloca-o cada vez mais distante dos problemas dos franceses”. 

Eleições

Em França, este sábado é dia de reflexão eleitoral.

Este domingo, realizam-se as eleições presidenciais entre os 12 candidatos que concorrem, este ano, ao cargo político máximo no Palácio do Eliseu.

A menos de 24 horas da votação, as sondagens indicam que há ainda um quarto dos eleitores indecisos e é esperada uma abstenção recorde entre os quase 49 milhões de eleitores.

As últimas consultas indicam a repetição de 2017 e de novo uma segunda volta entre o atual presidente Emmanuel Macron e a candidata da extrema-direita Marine Le Pen.

A segunda volta está marcada para 24 de abril.

Saiba mais:

Últimas