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Libertada empresária raptada no distrito moçambicano de Gondola

Esteve quatro dias em cativeiro.

Lusa

Uma empresária do distrito de Gondola, no centro de Moçambique, foi libertada após quatro dias em cativeiro, disse hoje à Lusa fonte da polícia.

Os raptores abandonaram a vítima durante uma perseguição policial na noite de sexta-feira quando tentavam sair da cidade de Chimoio, capital provincial, disse Mário Arnaça, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Manica.

"Eles não tinham espaço para efetuar nenhum tipo de manobras, estavam encurralados. A polícia fechou as entradas e saídas da cidade", disse o porta-voz, referindo que apesar do bloqueio os raptores conseguiram escapar.

Segundo a PRM, a empresária estava bem de saúde e "diz ter sido bem cuidada", referiu o porta-voz.

A polícia avançou que decorrem trabalhos para a localização e responsabilização dos raptores.

De acordo com a polícia, a empresária foi raptada na terça-feira na sua casa, após os raptores ameaçarem o guarda da residência com uma pistola.

As principais cidades moçambicanas têm sofrido com uma onda de raptos que afeta principalmente empresários ou os seus familiares.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou em dezembro do último ano a possibilidade de criação de uma unidade policial anti-raptos para combater a onda de crimes que se regista nas principais cidades moçambicanas, com mais de 10 casos registados durante 2020.

A CTA - Confederação das Associações Económicas de Moçambique, maior agremiação patronal do país, também já exigiu por diversas ocasiões um combate severo a este tipo de crime.

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