Um patologista forense contratado pelo irmão de Jeffrey Epstein afirmou esta quarta-feira em entrevista que acredita que Epstein não se suicidou, mas foi estrangulado até à morte.
Epstein foi encontrado morto em agosto na cela do Metropolitan Correctional Center, em Nova Iorque, depois de ter sido detido por tráfico de menores. Desde então, as ligações que mantinha com figuras proeminentes da política norte-americana - como Bill Clinton e Donald Trump - têm alimentado teorias de que possa ter sido silenciado.
Suspeitas que o especialista Michael Baden levanta depois de sugerir numa entrevista à Fox News que Epstein não se suicidou.
“Acredito que as evidências apontam para homicídio e não suicídio. O irmão receia que se [Epstein] foi morto, outras pessoas que tenham informações possam estar em risco” cita o britânico Independent.
Em causa estão sinais de atividade “suspeita” em torno da morte de Epstein e feridas que “são mais consistentes com homicídio por estrangulamento” do que suicídio. Michael Baden acrescenta ainda que durante os seus 50 anos como especialista forense nunca tinha visto ossos fraturados na tiroide, como tinha Epstein, em suicídios por enforcamento.
Questiona ainda as falhas na prisão de Nova Iorque onde o pedófilo morreu, dizendo que é “extremamente improvável” que dois guardas tenham adormecido ao mesmo tempo que as câmaras de videovigilância na cela de Espstein e no corredor tenham parado de funcionar.