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Encurralados na fronteira

A caravana de migrantes da América Central chegou à fronteira com os Estados Unidos da América, em Tijuana, no México. Os migrantes são agora pressionados por dois lados, com a administração Trump a recusar dar asilo àqueles que entram ilegalmente e as autoridades locais a questionar-se se estas pessoas podem ficar no México.

O Presidente norte-americano enviou quase seis mil militares para reforçar a fronteira entre os Estados Unidos da América e o México, ameaçando mesmo fechar aquela zona completamente para afastar os migrantes.

Para além destas medidas, as autoridades locais dizem que pelo menos dois mil migrantes estão agora em Tijuana, onde alguns moradores não aceitaram bem esta "invasão".

O presidente da Câmara da cidade mexicana criticou as chegadas e descreveu algumas destas pessoas como "vagabundos". Segundo a agência Reuters, Juan Manuel Gastelum disse numa entrevista que os migrantes têm sido hostis com as autoridades locais.

No domingo, várias centenas de habitantes de Tijuana protestaram contra a caravana de migrantes centro-americanos, com expressões xenófobas disfarçadas com apelos à lei e à ordem.

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