Após a chegada no início da tarde de quinta-feira, após a cimeira da NATO em Bruxelas, o chefe de Estado vai participar num jantar de gala oferecido pela primeira-ministra, Theresa May, a 100 quilómetros de Londres.
O jantar, no palácio de Blenheim, propriedade da família Spencer Churchill, cujos membros mais famosos são o antigo primeiro-ministro, Winston Churchill, e a princesa Diana, terá ainda como convidados empresários e personalidades de setores como a finança, turismo, cultura, gastronomia, tecnologia e defesa.
A cerimónia, que pretende celebrar "os laços económicos entre o Reino Unido e os EUA", incluirá a presença e apresentação de bandas militares dos diferentes países do Reino Unido: Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales. Trump e a primeira-dama, Melania, têm previsto passar a noite em Londres, na residência do embaixador norte-americano, mas na manhã de sexta-feira o Presidente vai sair de novo da capital para visitar uma base militar e observar uma "demonstração das capacidades militares de ponta do Reino Unido e o treino militar integrado entre o Reino Unido e os EUA".
As discussões a nível bilateral terão lugar já perto da hora do almoço, em Chequers Court, a residência de campo da primeira-ministra a 70 quilómetros de Londres, a que se seguirá uma conferência de imprensa.
Donald e Melania Trump serão mais tarde recebidos pela rainha Isabel II no palácio de Windsor, a 42 quilómetros de Londres, encontro após o qual seguem para Escócia, de onde a mãe do chefe de Estado é originária e onde Trump possui dois campos de golfe.
Há manifestações anunciadas para os diferentes locais que o Presidente norte-americano vai visitar no Reino Unido, incluindo em Londres, na sexta-feira, onde o presidente da câmara, Sadiq Khan, acabou por autorizar o uso de um balão gigante de seis metros.
O balão representa Trump de fralda e um telemóvel na mão, que os promotores, um grupo de artistas, consideram mostrar a personalidade de "um bebé zangado com um ego frágil e mãos minúsculas".
Lusa