A Fundação refere que num primeiro momento foi a filha de Marielle quem escreveu uma carta afetuosa a Francisco e que terá sido entregue pelo argentino Gustavo Vera, amigo do papa desde que este era arcebispo de Buenos Aires.
Posteriormente o papa telefonou à mãe de Marielle.
A 14 de março, Marielle, de 38 anos, foi morta à saída de uma favela do Rio, com quatro tiros na cabeça, com balas da Polícia Militar, cujos excessos ela diariamente denunciava desde que o Presidente brasileiro Michel Temer, ordenou, há cerca de um mês, uma intervenção do Exército para fazer face à incapacidade da polícia em combater o crime organizado.
O crime, que tem indícios de ter sido uma execução, está a ser investigado pelas autoridades policiais locais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) já pediu que as investigações "sejam feitas o mais rápido possível" e de forma "completa, transparente e independente", para que os resultados "possam ser vistos com credibilidade".
Lusa