A primeira coluna, que chegou na segunda-feira ao bastião rebelde, entregou 247 toneladas de material médico e alimentos na cidade de Douma, mas teve de voltar para trás sem entregar tudo o que levava devido a bombardeamentos.
Um porta-voz da ONU anunciou hoje em Genebra que ficaram por descarregar 46 camiões e que as organizações vão voltar hoje a tentar distribuir a ajuda.Um porta-voz russo no terreno, o general Vladimir Zolotukhin, disse hoje que houve contactos com responsáveis das organizações humanitárias internacionais "para discutir medidas que permitam estabelecer uma coordenação para o envio de novas colunas humanitárias para Ghouta, nomeadamente a que está prevista para hoje".
Nesses contactos, acrescentou o general, citado pela agência russa RIA Novosti, foi "alcançado um acordo para organizar uma reunião que permita analisar detalhadamente todas as pretensões das organizações". Na segunda-feira, as forças russas apelaram "a todos os comandantes de grupos armados em Ghouta Oriental para garantirem a saída em segurança e sem entraves dos civis e a entrega de ajuda à população".
Segundo o Ministério da Defesa russo, a possibilidade de abandonar Ghouta foi estendida aos rebeldes, mesmo que armados, que queiram sair com as suas famílias. Ghouta Oriental é um distrito agrícola nos arredores sudeste da capital, Damasco, onde segundo a ONU residem cerca de 400.000 pessoas, cercadas pelas forças do regime desde 2013.
Lusa