O Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio, numa declaração num órgão de comunicação social estatal, disse que a presença de tropas não forçará uma solução política para o conflito.
Esta declaração surge um dia depois do secretário da Defesa americano, Jim Mattis, ter dito que não iriam "simplesmente afastar-se agora" antes do processo político ter resultados.
As tropas e os conselheiros americanos apoiam as Forças Democráticas da Síria (FDS), uma aliança de milícias árabes e curdas apoiada pelos Estados Unidos, na sua luta contra militantes do Daesh no norte e leste da Síria.
Os oficiais curdos querem que as tropas americanas continuem no país para ajudarem a prevenir conflitos com forças pró-governamentais, que também lutam contra o Daesh.
Os Estados Unidos afirmam que mantêm contactos com a Rússia, aliada de Damasco, para garantir que não haverá fricção entre as duas forças.
A guerra na Síria já fez mais de 330 mil mortos e milhões de refugiados desde 2011.
Lusa