Segundo o jornal Los Angeles Times, que cita fonte que falou sob a condição de anonimato, o estúdio não vai renovar o contrato de produção com a RatPac Entertainment, empresa fundada por Brett Ratner, deixando em suspenso o acordo de financiamento, avaliado em 450 milhões de dólares, que expira na primavera de 2018.
Minutos antes, o The Hollywood Reporter noticiou que Brett Ratner emitiu um comunicado afirmando que decidira afastar-se das atividades com o Warner Bros: "Não quero que haja qualquer eventual impacto negativo no estúdio até que estes assuntos pessoais sejam resolvidos".
Olivia Munn e Natasha Henstridge são duas das seis mulheres que acusaram publicamente Ratner, realizador de "Rush Hour" (1998), "Red Dragon" (2002) ou "X-Men: The Last Stand" (2006) e que também participou como produtor na série "Prison Break" ou no filme "The Revenant" (2015).
Ratner, através do seu advogado Martin Singer, rejeitou as acusações."Represento o senhor Ratner há duas décadas e nenhuma mulher alguma vez o acusou de comportamento sexual inapropriado ou assédio sexual", afirmou o causídico em comunicado.
Estas denúncias contra Ratner seguem-se a uma série de outras desencadeadas após o escândalo que envolveu o influente produtor Harvey Weinstein.
Só esta semana estalaram mais dois casos contra duas estrelas de Hollywood: Kevin Spacey e Dustin Hoffman.
Lusa